quarta-feira, 10 de junho de 2009

Tivemos RAZÃO, só nos falta ter Votos.

Tivemos razão, mas não tivemos votos.
Como vereador do PSD, não consegui fazer aprovar em sede de Concelhia do PSD, a proposta de "deslocalizar" o açude para a Ponte Açude e para uma mini-hídrica, - quando a partir de 2002, Durão Barroso era o 1º ministro.
Do PSD local nunca foi aprovada essa proposta, que teria dado outra dimensão à oposição.
Portanto, aqueles que sempre viveram na ilusão de que uma coligação PSD-CDS em Abrantes seria uma aposta triunfadora, esquecendo-se que tanto o PSD como o CDS, podem ter apoios contraditórios, por estas terras, que se auto anulam, perpetuando o poder do "bloco central".
O consulado de Humberto Lopes está aí para contraprova, em toda a linha de contradições que atravessou.
.
Hoje, em relação às críticas do Aquapolis, vê-se melhor o erro, que eu fui o primeiro e único a detectá-lo, como está escrito no "Nova Aliança" e depois no "Correio Lisboa / Zêzere", em manchete. "Correio Lisboa / Zêzere" foi esse meu jornal, de que fui director e editor e que fui pagando do meu bolso.
A esse propósito, deixem-me falar dessa calúnia que anda por aí. O jornal que eu sustentei durante quase dois anos, custou-me centenas de contos, (cada edição custava 250 contos, o que dá a ideia das dificuldades...). Não obstante, alguns ainda persistiram em falar como se fossem assinantes e pagantes, que nunca o foram, para reivindicar o troco de dezenas de escudos, porque o jornal só teria chegado ao início do último trimestre do segundo ano de publicação. Por acaso nem se lembraram, que o número zero saiu em Novembro e Dezembro de 2002, e as assinaturas só contaram a partir de 2003.
Dois desses escribas, durante dois anos, nunca pagaram uma única assinatura, mas leram o jornal à borla. Eles e muitas centenas de pessoas, pois as edições eram de 3.000 exemplares e só 200 a 300 é que foram sendo assinantes. E com desfaçatez, eles que tanto escreveram mas nada pagaram, escreveram impropérios, para eu devolver o dinheiro aos assinantes, quando só houve um assinante, que instigado por outros, que se riram de sempre terem lido o jornal à borla, por esses cafés fora, mo exigiu e quando lhe adiantei 2 euros, envergonhado, não os quis receber...
As pessoas do Norte sabiam que era quase impossível triunfar com aquela edição, pois a crise já pairava no ar. Mas quem falou, não era do Norte. Eram colunistas no Primeira Linha, e não só.
Todavia, não vimos, nem antes, nem depois, quem ousasse publicar outra edição de um jornal local, pois até o "Boletim Paroquial Souto do Zêzere" do meu bom amigo, Padre João Luís Rosa, sucumbiu.
Mas as acusações surdas, andam por aí. E há sempre quem se esfregue nesse contentamento mórbido.
Repito: porque não apareceram outros editores de jornais por aí?!
E insisto: só porque foi o candidato do CDS/PP a apontar os erros e a insustentabilidade do açude, em tempo oportuno e antes da obra iniciada, é que hoje se faz um silêncio sepulcral, com receio de terem forçosamente, que o reconhecer?!
.
NOTA FINAL: Quanto a ter editado um jornal focalizado para as freguesias do Norte do concelho, depois de ter passado pela CMA como vereador e sem nunca ter solicitado qualquer publicidade ou patrocínio, como outro editor de comunicação o fez, tendo a mulher como vereadora, só dignifica a minha imagem de cidadão amigo da terra e capaz de colaborar com ela sem qualquer ponta de interesse financeiro.
Bem se pode calar essas vozes da mesquinhez e da sua insídia, onde só devia haver reconhecimento pelo voluntarismo, de quem ousou lutar e defender a perpetuidade da sua terra.
Eu não me deixo atemorizar por essas vozes. Sei que ainda não tenho votos, mas sempre tive razão.
Ao invés há aqueles que receberam apenas 12 % dos votos dos eleitores do concelho e tudo destruíram à sua volta. É com esses que os eleitores se têm que acautelar e não se deixarem manipular.

Sem comentários:

Enviar um comentário