O CDS/PP foi assertivo e soube equacionar o problema.
A freguesia do Souto não está bem entregue. O actual presidente de Junta não toma iniciativas, não consegue mobilizar os vereadores do seu partido, que foi maioritário na recolha dos votos. E naquela freguesia, tal como noutras, vota-se muito no "clube".
Vem isto a propósito da destruição de um jazigo, que deixou a urna com as ossadas do falecido à vista.
A origem da destruição esteve na queda de um velho cedro, que é propriedade municipal, e cuja gestão do espaço está a cargo da Junta de Freguesia.
Mas propriedade ou não da autarquia, - câmara ou junta - o que é facto, é que houve um temporal há um mês atrás e tudo continua na mesma. A Junta escreveu à Câmara, a pedido da família e não por iniciativa própria, como se esperasse algum milagre do céu, quando há hoje outros meios rápidos de comunicação.
E a Câmara disse que nada tinha a ver com os estragos. Aliás desculpou-se noutros casos de cheias recentes, nas "alterações climáticas".
Foi do temporal. Pois foi. E daí?!
Por acaso, a Câmara Municipal e a Protecção Civil não existem para ocorrerem aos problemas resultantes de temporais?!
Por acaso, aquela ocorrência não é suficientemente grave, para merecer uma medida de intervenção excepcional?!
A Câmara ajuda uma associação social, cultural, desportiva ou até comercial. Não podia ter feito outro esforço de boa vontade, para este caso numa freguesia das mais excluídas do concelho?
Será que neste concelho já nem dos mortos se cuida?!
O que sucedeu é uma vergonha.
O executivo municipal agiu muito mal. Não sabe o que fazer. Já o esperávamos.
Porém, o silêncio dos vereadores Santana Maia, Belém Coelho e Carlos Arês envergonham-nos ainda mais. O alheamento dos dois primeiros neste último mês é a prova de que não servem para oposição, nem servem para o concelho. Pura incompetência.
E como foram os vencedores nessa freguesia, maiores responsabilidades lhes cabiam. Não souberam defender a freguesia. Já o esperávamos.
A apresentação de uma lista à Junta do Souto, por parte do CDS/PP veio a provar-se, tinha inteiro cabimento. Com o CDS/PP, o Souto não ficava um mês de braços cruzados.
Agora, passados apenas três meses das eleições, viu-se como os autarcas da junta não aparecem, nada dizem e nem o cemitério da freguesia sabem defender.
Não há outro termo a aplicar: INCOMPETENTES!
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