Mas os lotes foram todos vendidos e com a obrigatoriedade de construção das respectivas unidades fabris no espaço de 2 anos.
Este longo interregno, para além de todas as naturais interrogações, acaba por corroborar a tomada de posição da Concelhia do CDS/PP no final de 2008, que levou à suspensão da "venda" dos 6 hectares contíguos à Mitsubishi, por 27 mil euros, quando a Câmara os acabara de comprar por 270 mil euros.
Curiosamente, foi o próprio administrador da Mitsubishi, numa oportuna e feliz entrevista do mensário ABARCA, logo nesses dias, quem viria a confessar que esse espaço não se destinava a acrescentar nenhuma outra unidade de produção, pois o acréscimo de produção verificar-se-ia fora do Tramagal e do concelho, nas unidades subsidiárias, ficando esses seis hecares, quando muito para acrescentar os balneários e para parque de estacionamento...
Com negócios desta natureza, bem podem chover anúncios de mais "investimentos e de criação de mais postos de trabalho", que o concelho não melhora.
Entretanto, não fosse a iniciativa do "travão" imposto pelo CDS/PP de Abrantes - que nem sequer tinha eleitos municipais - e lá tínhamos mais 270 mil euros abatidos ao Património Municipal e a consequente perda de influência da Câmara na estratégia industrial do Tramagal. Seja para quem for, aquele terreno é uma lança importante para a estratégia mais favorável e mais determinante ao futuro do Tramagal. Assim haja autarcas que possam estar à altura desses desafios.
Esta notícia partiu da observação atenta do blogue "Marco Para a Mudança", a cargo da candidatura do CDS/PP a TRAMAGAL.
Sem comentários:
Enviar um comentário