Este concelho das 19 freguesias, nestes 16 anos viu serem-lhe negadas autorizações, até para recuperações de casas, que somaram milhares de "indeferimentos directos". Fora aqueles "desaconselhamentos" antes dos fregueses se aventurarem no risco de pagar um projecto para nada.
Foi um esvaziamento total do conceito de terra boa para se viver, apesar do cínico slogan a querer enganar-nos com o seu contrário...
Em 16 anos houve 800 sessões de Câmara, e em todas elas, pelo menos podemos contar 10 indeferimentos de construções, pedidos de recuperação ou de pedidos de viabilidade construtiva. Então, facilmente encontraremos 8.000 indeferimentos ou "desaconselhamentos". No limite, tudo redundou em entraves nas nossas terras. E ao afastamento irecuperável de muitos abrantinos ou de familiares de abrantinos cijos laços ao concelho se perderam talvez de forma quase irrecuperável.
Haverá obras tão importantes na sustentabilidade da cidade, que possam suplantar esta perda irreparável?!
E se a ideia era dar outra dimensão cosmopolita à cidade, como explicar o abandono da "via verde" de acesso rápido e directo da cidade e da cidade desportiva - os 7 km da Srª da Luz ( Rua de S. Lourenço, ironia do destino que este PS nunca conseguirá esconder mais...), Paúl, (com uma variante dentro do Paúl à Rua do Vale da Cerejeira, para evitar a sobrecarga de trânsito, obviamente...), até à E.N. 358, a porta aberta à Albufeira do Castelo de Bode e aos 60 km de margens dessa albufeira, que são terras do concelho de Abrantes, nas cinco freguesias do Norte?!
A valorização do Património Imobiliário da cidade, outra ironia do destino, não está mais dependente da substituição do PUA ou das trapalhadas do PS, mas sim, da melhoria da qualidade de vida que possa associar e aproximar a cidade da Bandeira Azul ( ou das muitas bandeiras azuis) que constituem os 60 km da margem esquerda da Albufeira do Castelo de Bode.
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Se pensarmos nas 19 freguesias foram cerca de 400 novas casas a menos, em média, por cada freguesia. E 8.000 casas que poderiam dar sisas (agora IMT) e contribuições autárquicas (agora IMI). Com IMI`s a cerca de 1000 euros é só fazerem as contas e somarem os impostos desses anos perdidos...
Façam contas a quantas obras sociais e outros melhoramentos se podiam ter feito...
O Futuro mora em Abrantes.
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