domingo, 23 de agosto de 2009

PDM não é "inimigo" do crescimento e valorização da cidade : esse é o logro do PS e dos que o apoiaram, dentro e fora da "unanimidade" encapotada...

Esconder a via directa da cidade à Albufeira do Castelo de Bode pelo Paúl (os 7 quilómetros de S. Lourenço ao coração da E.N. 358, na confluência ainda de S. Vicente, com as freguesias de Aldeia de Mato, do Souto e do Carvalhal) foi a forma mais imbecil e omissa deste poder executivo do PS.
Ninguém teve o rasgo e a ousadia de contrariar esse logro, senão o CDS/PP ao propôr essa via directa, que é tão necessária ao Norte, ao mesmo tempo que desclassifica uma cidade e todo o concelho, que nunca a soube aproveitar.
É essa dupla abragência que a torna ainda mais extraordinária e deixa muita gente perplexa, pela pobreza dos nossos autarcas, que nestes últimos empurraram o concelho para o definhamento.
A valorização do Património Imobiliário citadino - a riqueza individual dos munícipoes que apostaram na casa própria e outros promotores imobiliários - precisam imenso dessa aproximação da cidade à albufeira, especialmente agora, com o evento da "Bandeira Azul". Seria de um cinismo atroz, não abrir essa "bandeira azul" que não se esgota na Aldeia de Mato e conhece 60 km de margens abrantinas na albufeira aos próprios citadinos abrantinos.
Nada impede que haja crescimento mais sustentado e mais valorizado na cidade, ao mesmo tempo que pudesse renascer um incremento construtivo nas freguesias de Martinchel, Aldeia de Mato, Souto, Carvalhal e Fontes, com reflexos directos, no pictoresco de Rio de Moinhos (Pucariça, Aldeínha e Amoreira).
Um reforço construtivo era a primeira grande reviravolta no desemprego local. E não obrigava necessariamente, que todos virassem serventes de pedreiro...
A construção abarca muito mais emprego desde a restauração, ao comércio e indústria que a complementam, até aos serviços (contabilidade, gestão, seguros, projectos, documentação, impostos, etc...).
MOURISCAS
E como a E.N. 358 segue para as Mouriscas, poderíamos criar nesta freguesia articulação das suas franjas de povoados dispersos, a necessária valorização e especialização dessa freguesia - que o estudo muito ignorado da Universidade de Évora deixou em aberto - quanto à envolvência e a harmonização que a A-23, só por si, não conseguiu produzir. E "agregar" à nossa zona de influência, o Sardoal e Mação.
Mesmo na segunda habitação dos moradores da cidade e nas quintinhas de recreio, desde Rio de Moinhos/ Amoreira (Medroa), à outra ponta leste nas Mouriscas e Alvega, a via de S. Lourenço/ Paúl à E.N. 358 poderia ser "a galinha dos ovos de ouro" deste concelho, na parte a norte do rio Tejo.
Se a articulação de Mouriscas e Alvega com a zona industrial do Pego, o Rossio e parte de S. Miguel já parecem demasiado entrelaçados, suscita portanto muita preocupação, ver o Tramagal e a sua Zona Industrial a ficarem isolados.
Talvez que a nova ponte do IC9 não passe de mais uma boa oportunidade para a Ponte de Sôr... Nunca será de excluir uma segunda ponte - mais caseira - de Tramagal para Rio de Moinhos, para interligar o rio Tejo à albufeira e criar a reciprocidade que mais enriqueceria o concelho, tanto mais que a Zona Industrial de Montalvo também é demasiado importante para certas franjas populacionais de Martinchel, de Rio de Moinhos / Amoreira e do próprio Tramagal. A segunda ponte será sempre um esforço muito necessário para juntar esta dispersão municipal.
Constância não pode "escapar" mais para a Barquinha e Tomar...
A isto, chama-se desenhar geo-estratégias. Abrantes tem que voltar a ser um concelho atractivo e influente no Médio Tejo. Mas nunca com agentes submissos aos compadrios de Tomar, Torres Novas e Santarém...

1 comentário:

  1. É interessante verificar que mais nenhuma candidatura à câmara fala em coisas concretas, nas outras só generalidades...e muitos sorrisos, sardinhas e bailaricos!

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