A acusação de troca tintas envolta em várias considerações negativas que arrasam o candidato à câmara de Abrantes pelo PSD, induzindo-o para situações inequívocas de falta de carácter e de prepotência, não só conferem ao dito candidato uma inaptidão para o cargo, como deixa passar a ideia de quanto o silêncio e a complacência dos candidatos a vereadores da lista PSD, podem estar a querer esconder aos abrantinos a verdadeira e trágica realiidade.
Desenganem-se todos os que queiram reduzir esta questão desagradável, a coisas no interior do PSD. Essa é a postura de quem quer baixar os braços, sem olhar aos altos interesses locais. Estamos diante de alguém que poderia ser o futuro presidente da Câmara de Abrantes. Alguém que garantiu "uma mudança segura"!
Todavia, outros cartazes do PSD nacionais, não sugerem cumplicidades e chegam a evidenciar uma política de verdade, culminando no oposto à cumplicidade com o emblemático e significativo slogan: "não baixamos os braços"
Ao contrário do que afirma o candidato do PSD, os candidatos a vereadores , não são uns "dependentes" do presidente da câmara, e por maioria de razão nunca poderiam ser, desde já e enquanto candidatos a vereadores uns seres amorfos e "dependentes" de um outro candidato cujo curriculum se esgota na condição pouco abonatória para Abrantes de ex-vereador da Ponte de Sor.
Acresce que aquela acusação de troca tintas, por parte do líder da bancada municipal do PSD destes últimos oito anos arrasa com o silêncio complacente desses candidatos a vereadores - muitos deles, companheiros desse líder da bancada PSD na Assembleia Municipal nestes últimos oito anos, e que participaram nas direcções onde o mesmo esteve como vice-presidente e como presidente. Diante das arbitrariedades denunciadas, torna-se ensurdecedor todo o silêncio dos ditos.
Os defeitos apontados ao cabeça de lista do PSD à câmara, directos como foram, não poderiam deixar ninguém satisfeito e muito menos caucionar a continuação daquela candidatura, sem que sobre os factos se faça a necessária retratação. Os abrantinos merecem e necessitam de serem esclarecidos sem subterfúgios
Não há que ter medo da verdade. Nem aceitar um cargo a qualquer preço. Os abrantinos não podem aceitar que sobre os seus candidatos autárquicos subsistam dúvidas desta natureza, que mexem com questões de idoneidade e carácter pessoais.
Abrantes não pode sair de um consulado, que um antigo vice-presidente do executivo PS classificou comodominado por "um clima de terror e de medo" - gerido por 22 membros de um secretariado local, onde todos são autarcas remunerados, directores de serviços municipais ou detentores de cargos de nomeação política afecta ao PS, a cujo vértice tutelar pertence o próprio presidente de câmara - para entrar noutro "consulado municipal" dominado por outro estranho vindo da Ponte de Sor.
Clarificação política precisa-se:tão simples quanto isto.
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