segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O empresário do burro veio arrasar por completo os desempenhos da "unanimidade" PS e PSD

E a conotação do empresário do burro com os "Independentes", a ser verdade o que se disse, não abona nada à necessária clarificação que se deseja ver a partir de 11 de Outubro, caso tudo se resumisse à vereação PS e PSD, mais o anestesiante "albergue espanhol" dos ditos "independentes".
O futuro de Abrantes não consente mais, em tempos aventureiros. A vida está demasiado difícil, para complacências eleitorais.
O uso do voto começa a ser avaliado com outra determinação, por quem se cansou de ver o vizinho e o presidente de junta a dizer-lhes onde votar, porque tudo estava acautelado. Mentira! Nada foi acautelado.
O poder socialista desabou e ficou à mercê dos herdeiros desavindos.
O PSD quando acordou, já estava manietado pelo ex-vereador de Ponte de Sor, que se fez rodear dos mais humildes, submissos e inexperientes "ajudantes", para a sua mera conveniência pessoal. Serem 480 ou serem 960, nada altera o poder cesarista, ali reinante.
A chantagem da cidade sobre o meio rural, não colhe, nem intimida mais. Porque a cidade, que cresceu à custa do meio rural, já percebeu que todos ficaram a perder.
Temerária a afirmação do candidato "Independente" em suspender o PUA, com 700 fogos aprovados e 18.000 m2 de espaços comerciais e serviços soltos, por aquela encosta da cidade. Seria o desnorte completo.
Está ali uma negociação dura. Está ali muito do futuro e do bom nome da cidade, para se deixar entregue a quem nestes últimos anos, não conseguiu inscrever as palavras "harmonização", "interligação de espaços", e "valorização urbana" numa cidade, cujos habitantes ainda nem sabem, que a Albufeira do Castelo de Bode é mesmo sua e muito sua, incluindo a "bandeira azul".
Paradoxalmente, dentro de dias lá irão mais 3.000 euros para o Clube do Estoril pela sua participação desportiva numa regata na albufeira, por sugestão do vereador Valamatos. Aldeia de Mato, perde com a barafunda.
E a cidade, sem acesso rápido para chegar à albufeira, nada pode beneficiar e muito menos oferecer aos visitantes, antes de se escaparem pela A-23.
De 1951 a 1974 foram 23 anos: tempos fechados. Mas de 1974 a 2009, já lá vão 35 anos. Não há mais lugar para desculpas.
O PS falhou e o PSD nada soube acrescentar.
Os planos estratégicos revelaram-se bons pretextos para facturar. E o PUA e o PDM foram decalques em mapas desajustados. Houve desordenamento a mais, para que possamos ter o Ordenamento que precisávamos ter.
A campanha eleitoral ainda não começou.

2 comentários:

  1. As pessoas têm de ter a coragem em assumir a mudança, não podem continuar eleição após eleição a lamentarem-se que são todos iguais e depois acabam por votar sempre nos mesmos.

    ResponderEliminar
  2. Há uma diferença substancial nestas eleições, em relação ao passado, em razão da crise económica. Porque como o eleitorado já percebeu, não haverá mais projectos de encher o olho com dinheiros da Europa ou de outro lado...
    E foram esses dinheiros e esses projectos que já não resultaram agora, como os hotéis, a clínica, etc, etc...

    ResponderEliminar