quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Procuradoria Geral da República tem que esclarecer a morte do empresário do Pouchão


Tragédia na Quinta do Pouchão - Ilídio Francisco morreu para salvar amigos.
E os bombeiros fizeram tudo o que estava ao seu alcance?!
A Candidatura Abrantes Popular não está satisfeita com a imagem de fragilidade patenteada pela Protecção Civil, neste acto de socorrismo.

As notícias não são nada esclarecedoras e estão muito longe do relato dos factos, nomeadamente das razões que deixaram várias dezenas de bombeiros pouco intervenientes.
Os relatos transmitidos por um dos sobreviventes apontam que só o 2º comandante do Sardoal teria descido uma vez para salvar um dos três homens e os outros teriam sido salvos pelo falecido, que já não teve quem descesse para o salvar.
A Procuradoria terá que intervir e apurar os factos.
Porque notícias como as que se seguem não parecem querer esclarecer mais nada, quando há muito para esclarecer.

Veja-se esta a nota demasiado singela da ABARCA on-line:
"Ilídio Francisco, 43 anos, um dos sócios da Sociedade de Agrícola Ouro Vegetal (SAOV), em Alferrarede (Abrantes), morreu no sábado, dia 18, ao tentar salvar três amigos que estavam dentro de um poço a reparar um motor de rega.Com os gases tóxicos expelidos pelo motor e a falta de oxigénio começa, os funcionários, entre eles o outro sócio da SAOV, Alberto Serralha, começaram a mostrar sinais de intoxicação. Ilídio tentou salvá-los, mas acabou por falecer. Os três foram reanimados.Alberto Serralha e Ilídio Francisco fundaram a SAOV em 2004 e obtiveram diversos prémios com o seu azeite “Cabeço das Nogueiras”.
NOTA: Notícias destas deixam muitas questões por esclarecer, o que é de lamentar... O concelho precisa de poder confiar totalmente nas suas forças de Protecção Civil, tanto mais que os Bombeiros são municipais.

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