sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Abrantes Popular opõe-se à "suspensão" do PUA, a única medida proposta pelos "in-dependentes" filiados em todos os partidos.

O Abrantes Popular opor-se-á a uma qualquer jogada de secretaria ou por interposta acção movida por advogados junto do Tribunal Administrativo, que vise a suspensão do Plano de Urbanismo da cidade de Abrantes, - o PUA - deixando a cidade à mão e a saque da arbitrariedade construtiva, por onde possam emergir o compadrio e a corrupção.
.
Se foi isto que fez juntar candidatos de todos os partidos nesse projecto de "in-dependentes", então o argumento do advogado proponente ficou anulado pelo absurdo: "os in-dependentes" afinal só sobrevivem "alimentando-se" de todas as tendências políticas já existentes na vida local.
Juntá-los foi fácil, como seria de esperar em figuras apagadas dos seus respectivos partidos. O pior, e mais difícil, será obter dessa espécie de "albergue espanhol", uma ideia concreta e objectiva, que concilie o individualismo primário do umbigo pessoal de que os animou como "in-dependentes", ao fugirem da linha de coerência ideológica e política que apesar de todos os defeitos sempre emerge, seguramente, dos partidos políticos, e se consiga reunir uma regra equitativa e justa para todo o colectivo. É que os ditos "in-dependentes", à partida, já vêm com um preconceito anti-partidos, que pode inibi-los de raciocinarem com isenção e equidade, levando-os a irem contra tudo o que outras tendências da sociedade venham a prescrever ou pensarem.
O Abrantes Popular não deixará de propor muitas alterações mas em processo bem ponderado pela respectiva e necessária discussão pública.
O Abrantes Popular estranha o silêncio de todos os outros candidatos.

Sem comentários:

Enviar um comentário