Em Abrantes gastou-se muito mais para ficarmos com pouco mais do que nada.
Este Quartel em Vila Nova da Oliveirinha parece uma nave espacial, da autoria do Arqº Luís Albuquerque.
Este Quartel em Vila Nova da Oliveirinha parece uma nave espacial, da autoria do Arqº Luís Albuquerque.
No topo norte (pintado a vermelho) ficam os serviços: o comando, alojamentos, bar, etc.
No outro extremo, figura a imitar o bocal de uma agulheta, estende-se uma estrutura revestida a zinco, que faz de auditório, cujo interior é revestido a madeira lamelada com efeitos surpreendentes, quer acústicos, quer térmicos.
No verão a água bombada do lago faz "cair chuveirinho" sobre as chapas de zinco" refrescando as paredes, recuperando-se essa mesma água no retorno por caleiras ao lago, que ainda recolhe as águas recicladas das lavagens e balneários, e que serve também para abastecer os auto-tanques.
Entre o bloco administrativo e o auditório ficam as garagens, área que pode ser desimpedida e utilizada para bailes e concertos, (cuja receita é muito importante para os bombeiros),já que tem um palco amomível.
Com coberturas com painéis solares, o edifício visa obter a auto-suficiência eléctrica, para além do aquecimento das águas.
Tudo isto por 1,2 milhões de euros. O mesmo preço das obras do novo Quartel de Abrantes, fora o milhão e tal gasto nos velhos e obsoletos pavilhões da ex-Cervinal.
Por aqui se vê como as velhas instalações da Ferraria, no Centro Histórico se perderam, quando a Câmara "deu" à Clínica Ofélia (?!) cerca de 22 mil m2 de terreno. Dá nuns lados para ir pagar a preço de ouro noutros...
Por cá fazemos "tábua rasa" com a competência e a seriedade que descuramos...
Uma Santa Páscoa para todos.
João B. Pico
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