Esta rotunda está por concluir, a norte do Parque de S. Lourenço.
Foi pena! E fazia toda a diferença, entre um projecto sustentável e um arremedo de "novo riquismo"
Um quilómetro à frente fica o viaduto do Alto da Srª da Luz sobre a A-23. Mais outro quilómetro e temos o Paúl. A seguir 5 km pela estrada (não alcatroada) do Vale da Cerejeira e chega-se à E.N. 358 na confluência das freguesias de Carvalhal, Souto e Aldeia de Mato.
Resumindo, distam 7 km desde esta rotunda no Parque de S. Lourenço até à E.N. 358, onde logo se começa a avistar a albufeira do Castelo de Bode.
Como nada se fez, avistar a ALBUFEIRA do Castelo de Bode, para quem está em S. Lourenço, obriga por exemplo à complicada ida ao Olho de Boi e rumar ao Sardoal, para aí virar para o Carvalhal na intersecção com a E.N.358 e já estão percorridos 15 km. Com mais 6 km do Sardoal para a intersecção do Vale da Cerejeira com a E.N. 358, depois de passar o Carvalhal e já lá vão 21 km, - atribulados e enviesados - quando tudo podia ficar pelo terço e com a vantagem de nunca se ter saído do nosso concelho.
Não é por nada, mas há quem não dê conta desse cruzamento para o Carvalhal e prossiga a viagem turística até Vila de Rei e Ferreira do Zêzere, com todos os prejuízos para um tal " Plano estratégico" que alude a vereadora candidata, com dois anos de aprendizagem autárquica, a que chama "experiência". Segundo se auto-intitula, "é a mais experiente de todos os candidatos"...
Pela parte que me toca, só queria lembrar, que já levo 45 anos de contactos com câmaras municipais e organismos públicos e privados e 40 anos de mandatos em associações cívicas, sociais, culturais e recreativas no concelho. Mandatos esses que nada custaram à comundade que servi. Pormenor esse, que ainda faz alguma diferença para muito boa gente...
Os seis anos de esquecimento desta etapa promissora, - a tal atracção e mais-valia para o concelho - mais agravam o prejuízo e o desperdício a qjue se resumiram estes últimos 15 anos. Como já terá dado conta, embora não o confesse abertamente, ao falar, em desespero de causa, do tal "inovar, renovar, realizar"...
Tem toda a razão quanto a isso, gastar dinheiro, não é sinónimo de obra feita e útil. Só que por economia de termos, bastava dizer isto:
- ESTÁ TUDO POR FAZER!
E entretanto, por decoro, que tal se evitasse falar mais de Projecto Turístico?!
E se digo isto, é porque a minha "causa pública" me faz levar as coisas muito a sério e no escrupuloso respeito pelos munícipes.
João B. Pico
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