Aldeia de Mato é a mais envelhecida, com 6,4 % da sua população entre os 0 e os 14 anos, contra os 17% de S. Vicente, ou os 14 % de Concavada e de Alferrarede, as três freguesias com mais crianças.
As três freguesias das zonas industriais - Tramagal, Alferrarede e Pego - perderam entre 1991 e 2001, cerca de 500 habitantes cada. Rossio perdeu 116 habitantes nesse período. E S. Vicente cresceu cerca de 2.000 habitantes.
Dizer-se que entre 1991 e 2008, a população do concelho decresceu em 5.700 habitantes e só nos últimos 3 anos perdeu cerca de 1.000 habitantes, é dizer muito pouco.
Nos moldes da estratégia económica montada pelo executivo socialista e que outros partidos nunca souberam apresentar alternativas - alguns sempre votaram em unanimidade essas políticas, salvo raras medidas de cosmética para iludir o eleitorado - não era possível fazer diferente, nem melhor. Abrantes estaria sempre dependente do que os grandes investidores decidissem optar, diante de Ourém, Tomar e Torres Novas.
O FUTURO MORA EM ABRANTES - Muita Água - Muita Vida - Muito Verde, pode desde já, representar um salto qualitativo na competitividade neste quadrilátero do Médio Tejo.
Quando verificamos a "aparição" da Bandeira Azul na Aldeia de Mato, muito mal explicada e pessimamente aproveitada pela cidade de Abrantes, percebemos imediatamente, como temos sido grandes perdulários. A rota mágica dos 6 km do Paúl à EN 358, entre Carreira de Mato, o Souto e o Carvalhal, é só um exemplo do muito que estamos a desperdiçar.
Pouco importa se irá haver uma unidade de Turismo Rural na Carreira de Mato, quando se sabe, que as potencialidades para lá se fixarem pelo menos, mais dez unidades de Turismo Rural por toda a freguesia da Aldeia de Mato e outro tanto pelo Souto, Carvalhal e Fontes, reforçando Martinchel com aldeamentos turísticos, e no entanto, nada se fez, nem se sabe como implementar essas unidades., de um momento para o outro.
Teria sido mais fácil, entre 1991 e 2004. Porém, nada está perdido ainda.
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