Porque razão o quarto indivíduo (que viria a falecer), se sentiu na necessidade de descer ao poço para salvar os amigos, quando já lá estavam 36 bombeiros "numa operação de salvamento de grande ângulo e de grande violência física para os bombeiros", - como salientou o comandante - ficando sem se perceber como não foram lançadas ou colocadas máscaras e botijas de oxigénio manuais para as vítimas, suscitando sérias apreenções no entendimento da versão do comandante, em se conciliar a sua versão da "violência física" dos 36 bombeiros, com a desesperada iniciativa da vítima, um risco só entendível perante um cenário de fraca ou nula eficácia operacional dos bombeiros, como de resto um dos salvados e outros amigos corroboraram de viva voz no dia do funeral?!
Não restam dúvidas, aqui não ata a bota com a perdigota...
NOTA: Os bombeiros municipais têm formação e treino para este tipo de salvamento? Há mergulhadores? Há equipamentos adequados? Há material apropriado? O presidente da câmara, como chefe máximo da Protecção Civil, tem estado a par dessas situações?
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