quarta-feira, 15 de julho de 2009

A família pessoal e a família política não têm culpa.

Um candidato que anda por aí, não teve asco algum em afirmar todo altivo, que nunca se sentaria à mesma mesa com outro seu adversário político, momentos depois de se ter sentado a conspirar contra esse mesmo adversário, num clandestino e pouco ético encontro à noite (depois das 21.00 horas é considerado noite), alegando que esse adversário o caluniava, sem ter mostrado provas do que afirmava.
O que mais surpreende foi esse candidato altivo, ter vindo a público enxovalhar o bom nome de família pessoal e da família política a que pertence, mentindo descaradamente e dando mostra de não ter educação.
Mentiu porque nunca o caluniaram. E entrou em clara contradição. Primeiro porque desde o início da sua candidatura que se afirmava grande amigo do diálogo e capaz de enfrentar todas as críticas, mesmo as mais desagradáveis. Segundo, porque quem faz uma afirmação tão reles, de que nunca se sentaria à mesma mesa com um adversário, só mostra como não é digno de estar à mesa com pessoas civilizadas e de se achar num patamar superior, demarcando-se dos numerosos fregueses e munícipes, oriundos de humildes mas honradas famílias.
Mais depressa se apanha um mentiroso, do que um coxo...
João Pico

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