O candidato do PSD parece que não sabe nadar nestas águas...
Por isso aqui vou relatar um episódio ocorrido no verão de 2002. Manda a verdade e a necessidade de clarificar certas trapalhadas que continuam a minar a vida local.
Eu, João Pico, então vereador substituto do PSD, ouvindo do vereador Pedro Marques o que me havia confidenciado do grande empenho de Miguel Relvas (ao tempo Secretário de Estado no Governo presidido por Durão Barroso) e de da Direcção Social de Santarém, para construir uma unidade de Centro de Dia ou mesmo Lar, no Norte do concelho, face ao Censos de 2001, que deu uma perda de população na ordem dos 35 %, tudo fiz para juntar Joaquim André e o presidente da Junta das Fontes, Manuel Aivado, para irem a uma reunião a Tomar, onde trabalhava Pedro Marques (Centro de Emprego) e apresentarem o projecto já elaborado e parcialmente aprovado nas Fontes.
Manuel Aivado, que não estaria muito solidário com aquele projecto, mas sim para o apoio a uma unidade mais ligada a um grupo privado próximo da paróquia, não foi o colaborador mais entusiasta que o Centro de Solidariedade precisava na altura. E o resultado da reunião foi dessa forma desvalorizado e neutralizado por manobras pouco claras.
Manuel Aivado iria afastar-se do PSD e seria Isilda Jana, vereadora do pelouro da Rede Social, a fazê-lo candidato do PS, em 2005. Essa é outra história.
Pedro Marques acabaria por responder-me, em 2002, que não percebeu nada do que "aquele Senhor queria", referindo-se desta forma jocosa e depreciativa, ao presidente do Centro de Solidariedade.
Fiquei indignado e nasceu aí o primeiro passo para a descoberta do logro onde me havia metido. Portanto, para alguns que procuram saber as origens pessoais da minha zanga com o PSD de Pedro Marques e Armando Fernandes, ela aí está. Nasceu nas Fontes. Tem mais de colectivo do que pessoal. E foi uma boa fonte de elucidação.
Claro está, que hoje no PSD ninguém sabe de nada. Todavia, o candidato Santana Maia não pode ignorar, que quando está a exigir a conclusão da sede deste Centro, não o devia fazer e devia penitenciar-se em nome dos que antes de si, no PSD, foram os maiores obstáculos, a essa Obra.
Como ao tempo não deixei de criticar, o que me levou a ser visto com desconfiança diante dos antigos dirigentes concelhios do PSD. Factos que conduziriam mais tarde ao meu afastamento do PSD, revoltado com tanta incongruência e falsidade. É esse enredo que tem vindo a "destruir" a vida do concelho. Com ele nunca pactuei, nem pactuarei. Mesmo quando o candidato tem um grande e influente advogado como seu Mandatário. Não são mais sérios do que este humilde candidato, que nasceu lá no meio dos pinheiros, mas porque nunca se sentiu diminuído por isso, há quem não perdoe essa ousadia.
Joaquim Marques André foi convidado em Fevereiro de 2009, para encetar as negociações com vista a encabeçar a lista à Junta de Freguesia das Fontes, pelo Abrantes Popular. Algumas questões dentro das Fontes, próprias da natureza destas terras abandonadas, têm atrasado essas negociações.
O convite está de pé, prosseguindo as negociações em curso, pois há o entendimento que a mais importante obra social da freguesia só poderá ser concluída, quando a Junta de Freguesia, inclusa na Rede Social possa estar mais directamente empenhada com a grandiosa obra ainda por concluir.
Isto também precisava de ser dito.
João B. Pico
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