Desde Outubro de 2008, que se adivinhava o pior, quando o Director do então Centro de Saúde de Abrantes e concelhos limítrofes, fez uma breve e inigmática referência ao caos que aí vinha, deixando mesmo pairar uma advertência séria a todos os candidatos às autarquias.
Dias depois, instado pelo Candidato do CDS/PP a explicar se a situação a que aludia teria a ver com a falta de médicos, face ao anúncio de algumas reformas dos médicos e enfermeiros em serviço nessa área, o Director de Saúde, nada mais disse, recusando-se a falar sobre o assunto. Chegoiu inclusivé, a admitir, que havia falado de mais e antes de tempo.
Causa portanto, alguma perplexidade, só agora termos ouvido o presidente da Câmara a fingir-se preocupado com a situação. Em Outubro nada disse. E o Director do Centro de Saúde nada mais fez.
Ainda há dias, o Director do Centro de Saúde, se prestou a uma manobra de diversão política, iludindo o inexperiente cabeça de lista do PSD, à câmara, ao levá-lo a aceitar como principal preocupação em matéria de saúde, no concelho, a necessidade da construção de um posto médico (Centro de Saúde), no Centro Histórico da cidade, nada fazendo transparecer sobre as soluções quanto às medidas capazes de colmatar a falta de médicos.
É lamentável, que o caso da falta de médico em Vale das Mós já tenha chegado ao deputado António Filipe da CDU, quando foi o processo da reforma mal preparada e feita de forma extemporânea de um conhecido médico, posteriormente indicado como cabeça de lista à Assembleia Municipal pela CDU, que esteve na origem desse problema.
Tivesse sido a reforma prevenida atempadamente, e hoje esse médico podia ter continuado a tempo parcial a dar consultas, como de resto o próprio médico e outros já terão admitido, como solução, ainda que provisória.
Em matéria de saúde, estão todos a querem chutar para canto. E causa alguma estranheza o silêncio desse outro "expert" em saúde, para a zona de Abrantes, que com base nesse imaginativo curriculum, acabou sendo convidado para assumir a chefia do Hospital de Almada.
Pelos vistos, esse silêncio (do deputado municipal Nelson Baltazar), sobre o problema e a falta de soluções para o caso, mais parecem desmentir o seu "valioso" curriculum. Inclusivé, causou alguma perplexidade, ao teimarem na sua nomeação para nº 2 à Assembleia Municipal, depois das absorventes funções em Almada.
Com "RESPONSÁVEIS" desta natureza, não iremos longe.
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