quarta-feira, 13 de maio de 2009

Não há bom Ambiente por Abrantes

CONTRA FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS:
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- Uma falsa etar nos Carochos lançando anos seguidos os esgotos de 600 moradores da cidade directamente para o rio Tejo, não pode servir apenas para se vir dizer à posterior, que o problema irá ser solucionado com uma etar compacta ou portátil, quando o problema nunca deveria ter existido sequer;
- Uma estrada alcatroada de 2 km, ao longo da povoação das Bicas (S. Miguel Rio Torto), cujas valetas se constituíram em depósito de esgotos domésticos ali estagnados meses seguidos, não pode deixar ninguém indiferente, por mais que a vereadora do "Ambiente" se desdobre em reuniões com meia dúzia de jovens dirigentes associativos locais, que receosos da falta de subsídios para os seus prestimosos projectos associativos, não só escondessem qualquer desagrado por essa aberração ambiental, como ainda pudessem eventualmente, serem usados como moeda de troca...
- Uma urbanização projectada e executada pela própria Câmara Municipal, que colocou 23 lotes debaixo das linhas de alta tensão, em Arreciadas, não pode ser nada abonatório para o salutar bom ambiente do concelho;
- Uma fossa colectiva no Souto, que é uma etar de grau primário a descarregar dejectos para a albufeira do Castelo de Bode e outra etar, desta vez no Carvalhal de grau secundário, faltando-lhe portanto um sistema de filtros adequados, a lançar as águas para a mesma albufeira, da qual dista cerca de 2 km, não podem deixar ninguém descansado, quando se sabe que milhões de pessoas bebem daquela água, incluindo os munícipes de Abrantes;
- Um labirinto no açude insuflável, que não permite a passagem segura dos peixes, ao contrário do que foi posto a circular nos media, não pode deixar ninguém indiferente, muito menos depois de sabermos o sucedido, com aquele crime ambiental dos milhares de peixes mortos por asfixia, - No verão de 2008 - e que acabaram por serem lançados no rio pelos Bombeiros Municipais, à ordem da Protecção Civil, conforme vários testemunhos recolhidos;
- Um concelho entre os doze mais ardidos no país, com o fogo em 2003 e 2005 a cercar e penetrar na própria cidade de Abrantes, não pode reduzir-se à simples contemplação de um quartel novo dos bombeiros, quando o que falta são pontos de apoio - postos de bombeiros - em vários pontos estratégicos, nomeadamente: a NORTE no Carvalhal e a SUL entre S. Miguel, Tramagal e a Bemposta;
- O preço da água ao dobro da Lezíria do Ribatejo e quase ao triplo da Grande Lisboa, ainda por cima com taxas de esgoto, onde não existe saneamento algum, não pode constituir motivo de orgulho ambiental para ninguém;
- Uma bandeira azul no Parque Náutico da Aldeia de Mato, com estradas de acesso em terra batida a levantarem nuvens de poeira no verão e onde a povoação envolvente não tem esgotos, são uma aberração completa.
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ABRANTES merecia melhor sorte!
E isto tem que ser dito e bem interiorizado por todos, pese o alvo das denúncias recair sobre o executivo que dá subsídios.
A menos que os subsídios sejam o preço pelo silêncio dos munícipes.

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