
É a freguesia mais distante da sede do concelho: 25 km!
Tem o maior índice de envelhecimento: 264,5 % enquanto a média do concelho é de 184,1 %.
Perdeu 133 habitantes na faixa dos 0 aos 14 anos e perdeu 308 na faixa dos 15 aos 65 anos.
TEVE A MAIOR TAXA de PERDA de POPULAÇÃO: 34,8 % entre 1991 e 2001.
FONTES é bem a prova de que o PDM foi um desastre completo.
Com outro PDM mais flexível poderia fazer valorizar 7,5 km2 do seu território (a quarta parte da sua área como freguesia de povoados dispersos) adaptando-o às potencialidades com que toda a gente sabe molhar a boca, (desenvolvimento e turismo), mas que no segredo dos gabinetes tudo bloqueiam e aniquilam.
O turismo rural e urbanismo rural e as quintas, um desenvolvimento sustentado e assente em bases autóctones afinal não têm as ferramentas necessárias dentro do quadro do ordenamento local.
As populações detentoras da posse das suas terras ficaram desapossadas, mais pobres e abandonadas à sua sorte, quando um quarto da área da sua freguesia, segundo preços aferidos no mercado imobiliário, valeria cerca de 900 milhões de euros.
Isto é, cerca de 7,5 km2 (apenas um quarto da área da freguesia) libertada para uma utilização virada para as pessoas e para o desenvolvimento dos seus habitantes tradicionais, era tudo o que esse PDM não preparou, nem quem o elaborou quis levar isso em conta.
Puro egoísmo sectário e uma encenação maquiavélica, de que quis ter uma cidade forte, sem cuidar de que a força estava nas suas freguesias e na albufeira. É triste ver, como estes 15 anos se perderam, inutilmente.
Nada há que possa servir às gentes das Fontes e de tantas outras freguesias que sofreram com o mesmo PDM sectário, feito por teóricos de gabinete, cínicos, preconceituosos e cruéis.
ANTES do PDM a relação de preço dos terrenos(agro-florestais), susceptíveis de várias transformações agrícolas, mesmo que tivessem uma casa anexa, diante da sua estrada confinante, em relação aos terrenos na periferia da cidade era de 1 para 2. Na cidade valiam o dobro.
Actualmente varia de 1 para 100 ou para 120 vezes mais!
O preço do m2 nas Fontes ronda o 1 € por m2 e na periferia da cidade é de 80 a 120 € por m2.
Gostaria de saber se os professores que se fizeram autarcas, não acham revoltante esta situação, se lhes batesse à porta, ou lhes afectasse o seu estatuto de carreira ou a dupla reforma a que almejam...
Fontes sofre da maior DISPERSÃO de populações. Isso atacava-se permitindo maiores perímetros aedificandi nos intervalos de uma povoação para a outra. Mas não foi isso o que o PDM veio colmatar.
É preciso que isto seja dito bem alto e repetido muitas vezes mais.
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