Ao contrário de tudo quanto fez o PS, a SOLUÇÃO do CDS/PP para a Etar dos Carochos passaria pelo seguinte:
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1) Nunca iria recorrer a Tribunal negando uma recepção da Etar ao mesmo tempo que a usava e abusava dela, ao ponto de lhe lançar os esgotos já não de 1.200 habitantes mas de 2.500;
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2) Nunca teria assinado em 25/1/2007 um Contrato com a concessionária da gestão do saneamento, remetendo precisamente a " Remodelação" dessa mesma Etar dos Carochos para o último lugar de uma lista de obras, como foi dado ver no comentário anterior;
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3) Nunca lançaria uma proposta à pressa de nova construção de outra ETAR, - ainda por cima de tratamento secundário e não terciário - pelo valor de 750 mil euros, quando não fica claro, se o esforço financeiro dessa obra não deveria ser suportado, pelo menos em parte, pela empresa concessionária da gestão dos esgotos;
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4) Em vez dessa precipitada obra de tratamento secundário, o CDS já há muito que teria feito uma "intersecção" ao ramal de esgoto que segue para os Carochos, ( com recurso a uma pequena estação elevatória se em algum dos pontos não fosse fácil esse desvio por queda natural), de forma a "desviar esses efluentes, não para o rio Tejo, mas sim, para a conduta que lança os efluentes para a ETAR da Fonte Quente, em Alferrarede, pois era essa a forma mais rápida e mais económica de parar com as descargas no rio Tejo;
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5) Os 750 mil euros da nova Etar independentemente de se saber se seriam da "obrigatoriedade" da CMA ou da firma concessionária, sempre poderiam ter melhor aplicação no reforço das obras de tratamento terciário na Fonte Quente, onde se concentrariam todos os tratamentos de esgotos, em vez de se teimar com
uma nova etar de fraco aproveitamento e ainda por cima de tratamento secundário, nos Carochos;
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6) O reforço de exigência dessa obra se realizar imediatamente, como protestou o BE não parece nada razoável, mais parecendo, uma proposta demagógica, desse partido à semelhança da irresponsabilidade que transcreveu para os seus Estatutos partidários, "exigindo que as forças policiais andem desarmadas", o que não deixa de ser uma proposta absurda e cruel, se pensarmos nos perigos reservados aos polícias em bairros problemáticos (Cova da Moura, na Amadora ou certos bairros em Loures).
João B. Pico
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