As medidas de recuperação do Centro Histórico anunciadas com a pompa habitual do PS, suscitou desde logo a ciumeira do "irmão gémeo do PS local", que é este PSD local".
Tem sido esta a política local da ignorância em movimento, como noutro contexto, alertou Goethe...
Ninguém vai gastar milhares de euros em obras de reabilitação só porque o isentaram de taxas. O dinheiro com as obras e a feitura do projecto e esperar até este ficar aprovado é que custa dinheiro e demora imenso tempo. E demorando muito tempo a viabilidade económica passa e desaparece a boa oportunidade subjacente a qualquer negócio.
Essa cereja ( das isenções) em cima do bolo, enferma de outra condicionante: ainda não está o bolo feito, nem se sabe que bolo há, como querem então pôr-lhe a cereja no cimo?!
Vamos por etapas, como qualquer comerciante, empresário ou pessoa de bom senso raciocina.
1º - Garantir a presença de público, com acessos em transportes rodoviários apontados para o local e com lugares de estacionamento capazes de assegurar o estacionamento fácil e acessível dos automobilistas;
2º - Definir regras muito claras e muito simples, com prazos de 30 dias para a aprovação dos projectos de obras de restauro, para não demorem longos meses ou longos anos, com dinheiro pago em projectos sem nexo e sem utilidade, antes de poderem "beneficiar dessa isenção" cujos benefícios práticos acabam muitas vezes engolidos na ineficácia administrativa e no logro burocrático;
3º - A publicidade e a isenção de taxas perdem todo o significado, se a Câmara não der uma garantia clara e muito certificada, de que os pressupostos enunciados atrás são mesmo uma verdade efectiva no Centro Histórico
As disputas de quem é o verdadeiro autor das "MEDIDAS TARDIAS" só lhes fica bem a ambos: PSD e PS.
João B. Pico
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