Esta é uma questão importante. A partir daqui, terminou o "tudo como dantes".
Lacão acabará desautorizado. Afinal, será a maioria expressa na oposição, seguindo o recado de Belém, quem irá mandar. Pena que o Orçamento não seja a salvação, que muitos julgam. Mas para começo de ano, já não é nada mau.
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«Uma das conclusões do estudo do BPI é a de que a riqueza produzida em Portugal já não chega para pagar as responsabilidades directas do Estado.
Fernando Ulrich convocou para esta tarde uma conferência de imprensa para divulgar um estudo do banco sobre finanças públicas portuguesas, quando faltam 20 dias para a data limite de apresentação do Orçamento para 2010.
De acordo com o documento, as responsabilidades directas do Estado - que englobam dívida pública, encargos com parcerias público-privadas, sector empresarial do Estado, autarquias e regiões autónomas - atingiram em 2009 os 100% do PIB. O mesmo é dizer que toda a riqueza produzida em Portugal no ano passado é insuficiente para cobrir as responsabilidades directas do Estado.
As previsões dos economistas do BPI para a evolução dos compromissos do Estado, até 2040, variam entre os 115% do PIB, num cenário em que se apostou numa consolidação progressiva das contas públicas, e os 300% se nada se fizer até lá.
Apesar dos números apresentados, Fernando Ulrich disse não acreditar que Portugal chegue a uma situação semelhante à da Grécia.»
Fernando Ulrich convocou para esta tarde uma conferência de imprensa para divulgar um estudo do banco sobre finanças públicas portuguesas, quando faltam 20 dias para a data limite de apresentação do Orçamento para 2010.
De acordo com o documento, as responsabilidades directas do Estado - que englobam dívida pública, encargos com parcerias público-privadas, sector empresarial do Estado, autarquias e regiões autónomas - atingiram em 2009 os 100% do PIB. O mesmo é dizer que toda a riqueza produzida em Portugal no ano passado é insuficiente para cobrir as responsabilidades directas do Estado.
As previsões dos economistas do BPI para a evolução dos compromissos do Estado, até 2040, variam entre os 115% do PIB, num cenário em que se apostou numa consolidação progressiva das contas públicas, e os 300% se nada se fizer até lá.
Apesar dos números apresentados, Fernando Ulrich disse não acreditar que Portugal chegue a uma situação semelhante à da Grécia.»
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