domingo, 4 de janeiro de 2009

Interessante seria saber se os abrantinos andam a viver acima das potencialidades que o concelho tem (adormecidas e interditas!!!)...

Deixem-nos trabalhar
Andamos a viver acima das nossas possibilidades mas esse facto está muito sobrevalorizado porque o que conta é saber se andamos a viver acima das nossas potencialidades.
No mundo moderno “todos” vivem acima das suas possibilidades porque antecipam rendimentos potenciais que esperam vir a auferir no futuro. Naturalmente com o recurso ao crédito.
As dificuldades surgem quando o endividamento ultrapassa o rendimento potencial.
Teremos atingido esse ponto?
Só o saberemos à posteriori, claro, quando os nossos credores considerarem que nos tornámos num risco demasiado grande. Seria útil que não atingíssemos esse ponto.
Como?
Ampliando o nosso rendimento potencial. Por exemplo: eliminando feriados e pontes, permitindo o funcionamento de todas as empresas (comércio e indústria) aos fins de semana e em período nocturno. Reduzindo as férias obrigatórias para 1 semana por ano, etc. Se nos deixarem trabalhar (e guardar o rendimento do trabalho) poderemos e saberemos resolver os nossos problemas.
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(do portugal contemporâneo)
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NOTA: Dito de outra maneira, saberão os abrantinos avaliar quanto sofrimento e quantas dificuldades foram obrigados a passar (sem água, sem esgotos, ou com esses bens acima da média de preços correntes, sem a casa no seu melhor terreno e na sua terra própria, sem a autorização na hora certa para os seus negócios, sem as escolas para os filhos, sem o atendimento atempado, sem a protecção civil que assegurasse a salvação das suas casas e haveres) e como isso lhes reduziu as suas expectativas de melhores rendimentos e de melhor qualidade de vida?!
No fim de contas, as autarquias servem para ajudar a solucionarem essas coisas todas, não é verdade?!
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João B. Pico

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