sábado, 31 de janeiro de 2009

Começar a ganhar é bom pronúncio. João Pico superou os adversários políticos.

No debate deste sábado, promovido pela Antena Livre com os responsáveis políticos concelhios de Abrantes, e cuja iniciativa aplaudimos, esta acabou por redundar numa acção com excelente prestação de João Pico, membro da Candidatura Abrantes Popular.
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A seguir transcrevemos o texto inserido no blogue "Notas de Abrantes" que retracta a tipologia do debate bem como a prestação individual de cada participante.

De http://www.notasdeabrantes.blogs.sapo.pt/

"Morninho
Conseguir reunir cerca de meio milhar de nomes, para assim poder concorrer às próximas eleições autárquicas (Assembleia de Freguesia, Municipal e Câmara), é obra.
No tempo certo, a Antena Livre fez o convite às diferentes forças políticas em Abrantes.
Como é possível ultrapassar este desafio, foi o mote da conversa, conduzida por Jerónimo Jorge.

Confesso que esperava mais. O tema é importante. Os partidos deviam ter respostas mais concretas. Bem sei que disseram apenas o que podiam...

A representante do PS, avançou que o processo de constituição de listas arrancou no momento da escolha do cabeça de lista à Câmara Municipal. Não estarão atrasados?

Mais à frente, e quanto às Freguesias, "... o grande desafio é encontrar alguém que seja reconhecido localmente. O resto vem por arrasto."

Quanto ao CDS-PP, ficou a assunção de que é possível "não ir a todas as freguesias".

O BE tocou num ponto importante: "Esta conversa devia ser uma rotina."
E, ainda: "É responsabilidade dos partidos promover a participação dos cidadãos."
Uma tirada à Bloco: "A participação das pessoas é uma utopia urgente."

Num registo já esperado, o representante do PSD tocou numa das palavras-chave da sua campanha - as pessoas: "As pessoas têm que ter uma palavra a dizer. Não é só os partidos aparecerem com um candidato."

Ultrapassados os primeiros momentos de aquecimento, os intervenientes passaram às afirmações mais categóricas:

PS - "O PS tem um trabalho sério, credível, construtivo."
"As pessoas de Abrantes confiam no Partido Socialista."

PSD - "O que prometemos é o nosso empenho máximo."
"Vamos prometer verdade, rigor."

BE - "Só agora a autarquia discute a Agenda 21 Local."
"Sempre defendemos orçamentos participativos."

CDS-PP - "As Freguesias não são ouvidas."
"É decidido pelo poder central em Abrantes."

Em suma, um debate importante, mas um pouco morninho!

Notas finais:
- Tema - 17 valores
Um tema no tempo certo e fora do estúdio.

- CDS-PP - 14 valores
A menor capacidade de síntese do orador - que também é cabeça de lista -, é compensada pelas histórias que conta. Sobre as pessoas. Sobre quem ouviu o programa.

- PSD - 13 valores
Discurso pausado. Sem rasgos, mas também sem hesitações.

- PS - 12 valores
Discurso apagado. Sem marcar diferença.
Invocar as quotas para a renovação nas listas, não será curto?

- BE - 12 valores
Discurso certinho. Sem novidades.

- PCP - 0 valores
Não se fez representar. Mau começo."

Abílio Pombinho

7 comentários:

  1. Ò cibercamarada Abrantes Popular, há um desfasamento entre a hora da postagem e a representada em rodapé.

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  2. O Abrantes Popular não tem nenhum compromisso assumido com o meridiano de Greenwich. O nosso compromisso é com a substância dos temas e assuntos relevantes para a cidadania do concelho de Abrantes e nunca ser picuinhas nem manipulador assumido.
    Observações dessa natureza inserem-se numa declarada má vontade e num sentimento de desprezo pela discussão séria das questões que norteiam o poder local.
    E não precisa de escamotear as coisas. Os resultados do debate não lhe agradaram de todo.
    Vá lá Cidadão, seja mais desportista...

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  3. Esta inequívoca resposta à observação cá do Cidadão não deixa margem para dúvidas no que concerne em acerto de fusos.
    Interiorizando meridiânicas meditações, tendo por referência Greenwich, que é uma terreola perdida algures na Grã-Bretanha, realmente será muito difícil um fúsico acerto de Vosselências com essas bandas. È uma região do Globo em que as pessoas têm outras vivências, outra filosofia de vida e outra cultura! Logo a começar pela constituição governamental! Portanto, o “Abrantes Popular” neste ponto tem toda a razão e pode ficar com os louros!
    No que concerne ao Vosso repúdio pelos comentadores… verão concerteza, um adversário político em cada um deles!
    Um fantasma em cada esquina!
    Em primeiro, tentam de imediato escrutiná-los por uma bitola politico-partidária, e se não a acharem, o tipo é suspeito na mesma… quer é formar uma lista de independentes!
    Ora, não conseguem analisar um comentador como contribuinte, socializante, partilhador de opinião, e finalmente votante, mas sim como o I.N. a abater! Até aqui, qualquer comentador já terá constatado o facto! Faz lembrar a equipe de futebol em que um dos elementos jogava contra os adversários e de sobra, contra os da própria equipa!
    Será este, portanto, o Vosso desportivismo!
    Em vez de cativarem a simpatia das pessoas para a vossa causa, não… sacodem-nas, usando de arrogância quanto baste. Mas que falta de feeling! Pois… este também é British! É por exemplo aqui, que eles batem aos pontos! Assim não vão lá!
    Será esta, entre outras, uma das razões do enorme abstencionismo e falta de participação do grosso do potencial eleitorado!
    Quanto ao debate…
    Aquela estória do Sr. João do Pico, em terras Micaelenses, se dirigir a uma idosa, em tom de voz baixinho e a medo, expondo as suas idéias e depois descobrir que a senhora afinal votava no CDS… que satisfação! Mas baixinho e a medo, de quê? Era por causa dos comunistas ou dos socialistas? Eles comem meninos? Terras hostis? Que raio de pensar! De resto, aquela “pica” toda da globosfera não se fez revelar neste debate! Cá o Cidadão, que não é mais nada senão isso mesmo, um cidadão atento, esperava alguma “garra” de um partido que se propõe revolucionar este concelho!
    Debate morninho? Não… frio… frio… morninho, morninho... é na Net!

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  4. À sua observação dos fusos como o Cidadão anónimo que se julga com direito a respostas de cidadão inscrito disse o Abrantes Popular ganhou.
    A história com a Senhora foi uma das conversas mais agradáveis e ssurpreendentes que tive.
    Ali falei com uma pessoa do povo como eu, sem artificialismos nem congeminações poéticas e fantasiosas como o Cidadão gosta e faz muito bem em cultivar.
    Era uma pessoa viva e do povo como eu. O "medo" foi uma força de expressão literária, que usei na transcricção.
    Irá desculpar-me mas não alinho, em conversas com o Camões...
    As minhas conversas são mais terra a terra...
    A classificação do debate, outros o fizeram por nós. O Abrantes Popular limitou-se a assinalar o óbvio.
    Quanto à "garra" o Cidadão nem sequer percebeu a premissa errada dos 500 nomes e está muito a leste de perceber esse alcance. Aliás o seu alcance só chega àquela curva do braço, que lhe fica a doer...
    Não havia lugar a grande "garra" com aquele tema fouxo. E os candidatos do PS e do PSD não estavam lá.
    Algo mais que dissesse naquele momento, só lhes avivaria a memória deles para ripostarem num próximo debate, onde já os tivesse diante de mim...
    Percebeu bem isto que lhe disse agora?!
    Eu não ando cá há dois dias. Nem quero afirmar que ando cá a repetir os mesmos erros de sempre.
    Está a ver a diferença entre repetição e saber de experiência feito?!
    Se tiver dúvidas pergunte ao Camões e não nos faça perder mais tempo...

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  5. Pois é! Parece que essas quatro postagens dos diálogos com o Camões, Barulhos do Silêncio I, II, III, e IV, foram bastante úteis no alargamento do conhecimento de umas boas dezenas de jovens, que as leram com bastante motivação, devido ao estilo de escrita empregue, enriquecendo a sua cultura geral, útil nas áreas de estudo e respectiva progressão! Logo, e apenas daí, cá o Cidadão já se sente gratificado com o feed-back resultante.
    Quanto ao amigo João do Pico, é admissível essa sua observação... em falta de melhor!
    Ah! Camões, Camões, vias tu mais com um olho do que muita gente vê com os dois!
    LOL!

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  6. Que redutor!
    Então só o que escreveu é que foi importante. O que os outros escrevem para muitos mais jovens, lá porque não é capaz de o interiorizar, já não conta.
    E não o proibi de ter as conversas todas que quisesse com o Camões, pois não?!
    Disse que privilegiava as conversas com as senhoras do meu concelho, as conversas terra a terra...
    Vá lá, tape lá esse olho e depois já vai perceber que tenho razão...
    E deixe-me fazer o que gosto de fazer. Ou não me quer dar essa liberdade?!

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  7. Eh!Eh!Eh!Eh!
    Já repararam na valente carga dàgua que cai lá fora?
    Uma boa noite de sono e melhor semana de trabalho aí para o pessoal do "Abrantes Popular"!

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